sábado, 9 de agosto de 2014

Acomodados Ao Mesmo.

Em dias de contemporaneidade, estamos tão acostumados ao mesmo de sempre, que qualquer atitude fora da rotina monótona do dia a dia, se torna algo estrambótico. Não se pode pensar; criticar; e nem mesmo abraçar. Os relacionamentos são rasos e, instantâneos, como mensagens de texto, enviadas a todo instante, e a vários lugares diferentes, e a muitas pessoas ao mesmo tempo (em poucos caracteres). Vive-se, um resumo, uma síntese. Alias, "não podemos perder tempo!!" Nada mais é provado pelo fogo.
O fogo dos conflitos e dos pensamentos divergentes: tão necessários para o surgimento de boas e novas ideias; o fogo das emoções, e dos diálogos de preocupações: importantes para a saúde emocional,  e a proteção de quem se ama sem interesses; o fogo das criticas sem clichês persuasivos mascaradas de "construtivas". 
Os relacionamentos se tornaram convenientes, deve-se dizer a verdade, o que se pensa, desde, que: não ultrapasse os limites do "meu bem estar". É permitido se importar com alguém, falar carinhosamente. No entanto, essa simples expressão storge, é sempre vista recheada de "más intenções". 
Estamos acomodados Ao Mesmo. E tudo que é humano, se torna estranho, um espanto: um bom dia com sorriso, uma ideia, um abraço, uma preocupação, uma ajuda.
Me sinto um ET....
N´uma humanidade que vive como se morasse em Marte, com manias de Júpiter, e o que resta do humano, são apenas egoísmos. Afinal, o que fazem mesmo os marcianos, e os que vivem em Júpiter???

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Deixar - conduzir...

Pensamentos que se perdem.
Por muito pensar.
Amargam a alma
Por não se realizar(em)
Enfadam o coraçao.
Cheio de sentimento.
A ponto de explodir
Convulsões em momentos.
As muitas vontades,
O caminho escuro.
Faz - se necessário "ser guiado".
Para não cair em meio a nebulosa
E não ficar em estado "desolado"
"Como os que estavam a sonhar"
Sem versos, poesias e, prosas
É preciso, "CONDUZIR -SE DEIXAR"

terça-feira, 17 de junho de 2014

Essa vida nossa de cada dia.

- Vida nossa de cada dia?
- Sim. Cada dia é uma vida e, uma vida toda são umas "porções de dias": alguns felizes, outros tristes, poucos lembrados. Mas, todos vividos.
- Quer dizer: que um bebê de um ano de existência, tem 365, vidas?
- Sim. 365, vidas em existência. Agora. Isso não quer dizer que os 365 dias foram vividos. As vezes, viver é um privilégio, grande parte dos dias que deveriam ser vida, sobrevivemos. Apenas sobrevivemos.
- Então, podemos... Alias: é possível ter muitos milhões de dias de vida todos vividos e, viver apenas uma parte deles? Como?
- O fato de ter muitos dias de vida "todos vividos" não significa ter vidas em todos os pores do sol, e nasceres da lua. Muitos meses, semanas, ou por muitos anos, quem vive a nossa vida são os outros. Nós apenas sobrevivemos como expectadores de nossa propria existência.
- Expectadores de nossa própria existência? Então, quando começa a Vida..?.  De que forma, maneira e, em que circunstâncias, somos protagonistas, e não apenas expectadores sobreviventes de nossa existência?
- Justamente neste momento, é que o viver se manifesta. Quando os dias se tornam consciência; quando os pensamentos não são secundários,  e se tornam necessários a vida. Então a existência floreia - se toda, e os dias de vida vividos, (mesmo aqueles que apenas sobrevivemos) ganham importância. Deixamos de estar "expectadores". METANÓIA!!! E existimos protagonizando o viver.